Esse é o único caminho, o único lugar por onde pode passar
uma ponte de madeira podre e lá em baixo, apenas o vazio profundo
o ranger sob os seus pés descalços, sangue escorrendo dos machucados
e farpas penetrando na carne, criaturas daquele lugar imundo
Você está na ponte, mas o peso do mundo está em seus ombros
o chão está prestes a ceder, como um castelo de areia pelo mar sendo varrido
o vento tem cheiro de sangue, mas é frio como o toque de sua amada
que te encara ao longe, com olhos sem vida, falando palavras sem sentido
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