quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

sinais de pecado

a faisca mantém o feitiço
pelo rio que flui distante
o homem de negro mostra a mercadoria
uma lâmina de aço brilhante

sua voz sussurra como uma serpente
com desejos atados ao pecado
ele lê o que seus lábios querem dizer
enquanto você sente o seu toque delicado

o peso é fatal, uma queda no horizonte
nuvens perambulam pelo céu sem luar
o rugir dos passos degrau a degrau
e a lâmina empunhada novamente a chorar

não é uma criança que se perdeu
não é o estranho que lhe ofereceu
todos os caprixos de um demônio observador
enquanto você corria e o chão aos seus pés cedeu

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