condenado por um juramento sem luz
brilham as faíscas de uma noite eterna
aos pés de uma fogueira de sonhos enegrecidos
na terra esquecida onde o medo governa
preso, perdido, esquecido pelos sonhos
abandonado solitário aos pés da maldição
no escuro, os muitos olhos me perseguem
e para eles vive essa canção
observado, rastejando entre os mundos
na soleira da porta onde tudo começou
uma dança e uma melodia no acorde
é facil sentir quando a musica parou
eles caminham em passos cansados
enquanto a poeira pelo vento é carregada
sem asas quando as costas pálidas se vão
e sua voz pelo temor é calada
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