Ela tinha olhos escuros, pintados como pingos de sombras
E seu jogo era tão negro quanto, em um conto de amores perdidos
Inumano esse pesar, em um rosto inocente e imaculado
Contra a luz do amanhecer, memórias reluziam além dos sentidos
Ela era como o outono, voando para o horizonte e além
Suas palavras riam de mim e em seu rosto dançava o desdém
Queimava em seu interior, a eterna sede de olhos cintilantes
E em mim, um vazio onde havia vida, com dias cada vez mais degradantes
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