quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Terra Time.

Mar de solidão

a terra silenciosa apagou o futuro guardado
e trancafiou nas raizes dos montes do vale perdido
sob um mar de desespero o passado é moldado
especulando se algum dia voará

o olho sombrio vaga pelas planicies gélidas
morto e gravado nas pedras trágicas
está escrito na ultima pagina do livro
que o coração do furacão aguarda as nuvens pálidas

A página escrita ao sangue e tinta
grita em desespero atado as visões
dos mortos na areia, das danças nas sombras
aos homens caberão as decisões

a canção lava a alma do dragão que acorda
e clareia a colina silenciosa com grande poder
invocação, força e devoção
até as trevas deitarem-se e a solidão remoer


Cicatrizes do tempo

Rios de sangue jorravam pela fortaleza
sobre as colinas de ferro,em negra beleza
sombria era a chuva chamada pela trombeta vermelha
sobre as páginas dos anjos onde a batalha se espelha

O forte sobre as rimas agourentas, filhas e Eriany
as tropas encontram-se sob as três luas prateadas
dentro do portão as lendas negras tomam vida
e na fortaleza do tempo, os sinos tocam suas badaladas

O desconhecido toma conta de todos nós
perdidos nas ruinas da agonia e escuridão
ódio queima os anjos e os deuses
dotados da maldição na noite temerão

'somos aliados, a lança divina
nascidos na era dos anos do inverno
a furia dos ventos vai chocar-se
e enviar os inimigos de volta para o inferno. '

Saúdam os anjos caídos ao redor dos mantos de neve
cansados e exaustos, inseridos na tragica profecia
revelação desabando sobre uma sinfonia de dores
enquanto a lagrima no chão apodrecia

o tempo perdido não será solitário
naquela fortaleza onde as verdades se perderão
libere as penas do corvo cansado
e grite, pois os dragões cairão

a respiração dos antigos cercavam a fortaleza
junto com a chama do fogo esquecido
as cicatrizes de séculos derpertam o orgulho
do antigo filho do tempo

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