eu me sinto um poeta decadente
em amargos versos, os dedos queimando
assassinando as letras para sentir novamente
e a força para enterrar a arte encontrando
achando a beleza em coisas simples
olhando para os pesadelos com solidão
as palavras caem em uma lápide cinzenta
esperando por si próprias uma razão
desejando um gosto amargo da loucura
vivenciando os mesmos nomes de uma literatura
a reação ressurgindo das cinzas decadentes
aguardando o outono, a morte e a tortura
Nenhum comentário:
Postar um comentário