Sobre a minha tatuagem.

De alguma forma, ainda sou uma porra de um adolescente.
Falando nisso, preciso retocar a minha tatuagem.

Nunca falei sobre ela e o que representa...  Como é facil de se ver, (nem tanto) é o dragão de três cabeças, o escudo da casa Targaryen na série de livros da Cronica do Gelo e Fogo.
Tá, um dragão, que clichê.
Ele, em teoria, não tem muito a ver com a própria Daenerys ou Rhaegar ou qualquer outro, e sim com a própria casa em suas raizese ramificações mais fortes, simbolizando o orgulho da casa que outrora fora a mais forte entre as casas de Westeros, tendo seu posto principal em Valíria.
Sob a forma do dragão, tanto o orgulho da nobreza, de sua classe, quanto o orgulho de sua força, habilidades de conquista e poder, foram eternizados na minha pele, mostrando nas entrelinhas o verdadeiro significado do lema 'Blood and Fire'.
Sangue, por honra a sua casa e sangue que corre pelas veias, o sangue nobre. O sangue azul.
Fogo, tanto pelo seu poder e glória, habilidade de dar vida e tira-la. Tudo isso e pelos próprios dragões. (convenhamos, eu adoro dragões)
Rhaegar é um dos personagem, mesmo morto, que me trouxe uma força imensa e vou dizer o motivo.
Ele nunca foi REALMENTE o cavaleiro impossivel de ser morto, mais poderoso de todos, mas vez ou outra, acendia em seu coração a chama de sua casa e dos dragões. Isso tornou-o uma lenda, a lenda do cavaleiro imbatível. A lenda do cavaleiro de armadura brilhante.
Ele, apesar de suas relações amorosas com a irmã (o que sempre acontecia com os Targaryen afim de deixar seu sangue de dragão sempre puro nas proximas gerações) fora apaixonado por outra mulher, com a qual deitou-se apenas uma vez.
Era amante da musica e poesia; e viajava para terras ermas, nas ruinas de antigos castelos, onde passava dias com apenas a companhia de sua arpa, observando as estrelas e cantando.

Lindo não?
Eu o achei incrivelmente parecido com o meu ideal utópico de cavaleiro cintilante. Não como Jaime Lannister ou até mesmo Aragorn.
Sempre fui fã de espadas e arte. Rhaegar era os dois.
O aço cintilava em uma mão e na outra, as cordas dançavam...