sábado, 20 de agosto de 2011

Murtagh.

noite após noite, condenado pelo sangue
vagando por terras aridas, inocente e perdido
ao Cavaleiro encontrado e demonios afastados
a espada amaldiçoada tem seu dono esquecido

o silencio cobre meu destino terrivel
por terra, deserto, em companhia caminhei
ninguem pode curar minha cicatriz
dentro da montanha, um prisioneiro serei

o caminho carrega um sussurro terrivel
não há mais volta na trilha errante
criaturas profanas, chifres e sangue
assassinam o amanhecer em dor constante

apanhado em agonia e levando ao destino
perante o antigo ovo, espinho liberto
em meio ao fogo, juramentos de lealdade
tortura e medo pelo ferro é coberto

quando o inverno encara em asas profundas
seu nome é clamado pelo antigo desertor
frente a frente Cavaleiro e Dragão
lamina de sangue retorta ao seu senhor

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