quinta-feira, 16 de junho de 2011

Prologo.

Após a tempestade não existe retorno
e sozinho atravessou a escuridão
no esquecimento procurou repouso
sobre ele será entoada a canção

onde a vida veste mantos escuros
o frio espera paciente a madrugada
circulo envolvido pelo vinho
serão ouvidas as historias contadas

de pé se mantém e o silencio é intenso
o sangue misturado as lagrimas choradas
memórias despertam o sonho vivido
e o medo dança entre as pessoas chocadas

o mau revelado frente a todos
a noite traz novamente longos rugidos
sussurros de tensão no escuro recordam
sozinho o terceiro silencio havia partido

no caminho escuro sob as estrelas
a fogueira em um lamento resiste
criaturas emergem das profundezas
em meio ao perigo não desiste

quando a dor está arranhando seu corpo
como espinhos grossos de uma rosa morta
o viajante é visto em meio ao inferno
aos poucos o sono forçado o conforta

começava a pairar no horizonte distante
a luz de uma manhã nova e clara
o viajante se vê feliz de estar perdido
o lugar em que desejava ir contemplava

é dificil soprar esses fragmentos
e mostrar para todos quem é realmente
seu nome dito e sobre ele o poder exercido
uma faísca pode causar um acidente

ventos estão uivando seu canto ao oeste
luz trazida pela insegurança revelam o cronista
pode ser uma queda fatal no simbolico
peça logo antes que a fala resista

frente a frente com o demônio encarnado
transparência no rosto impossível de dizer
a voz e o sussurro no proprio desejo
uma historia sobre ele queria escrever


Primeiro dia.

Sobre as colinas banhadas pela chuva
inocencia como as estrelas sobre os caminhos
o carrasco está aqui para mostrar novamente
as almas purificadas, os pecados esquecidos

dias escuros vindo com rosto escondido
que carrega para longe as ilusões vividas
para o abismo as testemunhas eram levadas
e suas razões frageis seriam perdidas

intenso como a cor das folhas de outono
o fogo graciosamente brinca com a criança
junto a olhos brilhantes e esperançosos
o som entre seu coração dança

dedos ageis que trazem canções a fogueira
renovam os corações exaustos
as arvores param de balançar, as folhas de cair
os antigos contos serão lembrados

sentimento perdido, mas não esquecido
viajando lentamente e trazendo alegria
pelos vales com teatro musica e dança
o medo nos olhos para sempre partiria

profundo no coração penetrou como uma lamina
o nome do vento foi ouvido e clamado
a chama brilha e espanta a sombra
e um novo desejo foi encontrado



Nenhum comentário:

Postar um comentário