terça-feira, 14 de junho de 2011

Jerusalém.

a bela cruz no deserto
os inimigos observam com cautela
a espada reluz sob o ceu descoberto
e o escudo ostenta a fé

a areia manchada no campo
a sombra irá embora
o mau deixará esta terra
com a chegada da aurora

sozinho o ódio o faz chorar
sob a espada desembanhada
a cruz improvisada
tráz ao cavaleiro palavras para orar

abra os olhos, nosso belo presente
a doce perola do deserto
abra os olhos, siga em frente
vamos tomar o que é nosso decerto

pelo medo a insanidade toma guerreiro
a dor demonstra o temor da morte certa
o sangue respinga do corte certeiro
e o ódio aflora da ferida aberta

no deserto, o choro da preciosidade
não consigo suportar a dor
nada brilha com a mesma intensidade
tenho minha bela cidade nas mãos de um desertor

a mão de deus está ao meu lado
me ajuda a empunhar a espada pesada
por ele eu lutarei mesmo por ele abandonado
esta é a minha ultima jornada

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